De tudo que temos em casa, o que na verdade é 100% brasileiro? Creio que só os moradores, mas ainda com controvérsias, pois os traços da globalização já estão fragmentando nossas mentes, e interferindo na nossa tão bela maneira brasileira de ser.
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Bicho Papão |
Então, na verdade, de onde veio esse mito de desindustrialização brasileira? José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, expôs sua teoria em artigo publicado no blog do Ricardo Noblat.
“Há uma campanha em curso, patrocinada pela grande mídia e pela oposição, para disseminar a tese de que o Brasil passa por um processo de desindustrialização. Articulistas mal-informados (ou mal-intencionados) pregam aos quatro ventos que o câmbio valorizado e os juros altos seriam as causas do aumento das importações, e que esse aumento destruirá a indústria nacional”. (Trecho extraído do artigo “O mito da desindustrialização”, de José Dirceu)
Segundo dados da Fiesp (Federação das indústrias do estado de São Paulo) no período de 1970 a 1972, a industria representava 25,3% do PIB (Produto interno bruto) brasileiro, de 2005 a 2007, está entre 15,7% e 14,6% do PIB.
O fato é que importamos muito, mas a exportação também é grande. Os valores podem até ser considerados desiguais, mas o Brasil é um pais que ainda está engatinhando. Quinhentos e poucos anos torna o Brasil uma criança em comparação aos países europeus.
Educação é a chave. O Brasil precisa de tecnologia. Especialização, mão de obra qualificada. Para que não precisemos enviar matéria prima para o exterior para produzir um chip que poderia ser feito e vendido aqui a um valor mais justo. É preciso que agreguemos valor ao que produzimos, ao que temos. Não se sabe ao certo se a desindustrialização ainda é um mito, mas historinhas como a do bicho papão que assuntam crianças, podem assustar investidores e empresários, que no futuro tornar este mito uma realidade.
Referências:
NICOLSKY, Roberto. Opinião: Desindustrialização e crescimento sustentável.
DIRCEU, José. O mito da desindustrialização.
Site: Fiesp
Site: Fiesp
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